segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

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MACONHA







DEFINIÇÃO E HISTÓRICO


A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países, ela recebe diferentes nomes. Já era conhecida há pelo menos 5000 anos, sendo utilizada quer para fins medicinais, quer para "produzir risos".
Até o início do século XX, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, um medicamento útil para vários males. Mas também já era utilizada para fins não médicos por pessoas desejosas de sentir "coisas diferentes", ou mesmo que a utilizavam abusivamente. Em consequência desse abuso, e de um certo exagero sobre seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo o mundo ocidental, nos últimos 50 a 60 anos.



EFEITOS

Apesar de estudos comprovarem que a maconha pode ser usada como medicamento em casos específicos, a maconha (ou as substancias extraídas da planta) tem também efeitos indesejáveis que podem ser prejudiciais. 

O THC (tetraidrocanabinol) é uma substancia química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos desta. Assim dependendo da quantidade de THC presente na planta (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre colheita e o uso), a maconha pode ter potencia diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos. Essa variação nos efeitos depende também da própria pessoa que fuma a planta. Assim, a dose da maconha insuficiente para um pode produzir efeito nítido em outro e até forte intoxicação em um terceiro.


Vamos dividir os efeitos que a maconha produz sobre o homem:

  • EFEITO FÍSICO: Ação sobre o próprio corpo e ou partes dele.
Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados, a boca fica seca e o coração dispara, de 60 a 80 batimentos por minuto pode chegar a 120 a 140 ou até mesmo mais (taquicardia). 

  • EFEITOS PSÍQUICOS: Ação sobre a mente.
O efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas, os efeitos são uma sensação de bem-estar fadigado, vontade de rir. Para outras, os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle mental, tremulas, suadas. Há, ainda, evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo de memória e atenção.


Esses efeitos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso que se considera, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorrem apenas algumas horas após fumar) e crônicos (consequenciais que aparecem após o uso continuado por semanas, meses ou mesmo anos).

Assim, sob a ação da maconha, a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo, tendo a sensação de que se passaram horas quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10m de comprimento pode parecer ter 50 ou 100m.

Quanto aos efeitos na memória, eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo, ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes.


Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade os efeitos psíquicos agudos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. Em ambos os casos, essa mania de perseguição pode levar ao panico e, consequentemente, a atitudes perigosas ("fugir pela janela", agredir como forma de "defesa" antecipada contra a agressão que julga estar sendo tomada). Já a alucinação é uma percepção sem objeto, insto é, a pessoa pode ouvir a sirene da policia ou ver duas pessoas conversando quando não existe nem sirene nem pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante. 

Os efeitos crônicos da maconha já são de maior gravidade. De fato, com o uso continuado, vários órgãos do corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. Essa irritação constante leva a problemas respiratórios (bronquites). Mas o pior é que a fumaça da maconha contem alto teor de alcatrão (maior mesmo que na fumaça do cigarro) e nele existe uma substancia chamada benzopireno, conhecido como agente cancerígeno.

Há ainda a considerar os efeitos psíquicos crônicos produzidos. Sabe-se que seu uso continuado interfere na capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir a um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer nada, pois tudo fica sem graça e sem importância. Esse efeito é chamado de síndrome amotivacional. Além disso, a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a facilitar seu vicio, e tudo o mais perde seu real valor.



Atribuição (texto formulado por):

COED - Coordenação de Politicas sobre Drogas

CEDRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas.

Governo do Estado de São Paulo - COED - UNIFESP - CEDRID






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